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«Aquilo que é interessante salientar é a enorme riqueza da história contemporânea de Portugal, a complexidade das suas relações com a Europa, o seu posicionamento único na charneira de vários mundos, entre os quais sempre lançou pontes e estabeleceu cruzamentos, como se a pulsão do universal fosse sempre mais forte do que os seus limites geográficos. Este relato também põe a nu a dificuldade colectiva persistente de empreender reformas e de realizar opções estratégicas consistentes. Aliás, também é surpreendente observar a capacidade de resiliência dos Portugueses, a sua maneira única de combinar resignação e revolta, motivação e recusa, decepção …
«Aquilo que é interessante salientar é a enorme riqueza da história contemporânea de Portugal, a complexidade das suas relações com a Europa, o seu posicionamento único na charneira de vários mundos, entre os quais sempre lançou pontes e estabeleceu cruzamentos, como se a pulsão do universal fosse sempre mais forte do que os seus limites geográficos. Este relato também põe a nu a dificuldade colectiva persistente de empreender reformas e de realizar opções estratégicas consistentes. Aliás, também é surpreendente observar a capacidade de resiliência dos Portugueses, a sua maneira única de combinar resignação e revolta, motivação e recusa, decepção e entusiasmo, solidariedade e resistência perante a adversidade.»
Jorge Sampaio, IN Prefácio
Quatro regimes políticos diferentes, quatro Constituições, quatro ditaduras, entre as quais a do Estado Novo salazarista - a mais longa da Europa Ocidental no século XX -, dois chefes de Estado assassinados (o rei D. Carlos, em Fevereiro de 1908, e o ditador Sidónio Pais, em Dezembro de 1918), uma transição democrática singular, uma descolonização tardia e conflituosa que reduziu brutalmente Portugal ao seu rectângulo europeu anterior à expansão iniciada no século XV, uma emigração endémica, frequentes vezes sinónimo de pobreza e de futuro incerto, e, por fim, uma europeização, corolário da modernização em ritmo acelerado, cujo apogeu seria a «Expo'98», essa exposição universal organizada em Lisboa, em 1998, para comemorar o 500.º aniversário da viagem de Vasco da Gama à Índia: são muitos os acontecimentos e tendências que pautam o longo século XX português aqui apresentado, que, por motivos de clareza pedagógica, se sucedem numa dezena de capítulos organizados por ordem cronológica, de modo a reflectirem os principais momentos de ruptura da sua história política.
A primeira biografia de D. Duarte Nuno de Bragança, o príncipe herdeiro nascido para não reinar.
Com testemunhos dos filhos, D. Duarte Pio e Dom Miguel, e fotografias do espólio da família.
D. Duarte Nuno (Seebenstein, 23 de setembro de 1907 - Lisboa, 24 de dezembro de 1976), duque de Bragança, foi pretendente ao trono de Portugal durante mais de meio século (1920-1976), mas só a partir de 1932, com a morte de D. Manuel II, congregou em seu torno a quase totalidade dos monárquicos portugueses. Sempre apoiou o Estado Novo, esperando que o regime evoluísse, …
A primeira biografia de D. Duarte Nuno de Bragança, o príncipe herdeiro nascido para não reinar.
Com testemunhos dos filhos, D. Duarte Pio e Dom Miguel, e fotografias do espólio da família.
D. Duarte Nuno (Seebenstein, 23 de setembro de 1907 - Lisboa, 24 de dezembro de 1976), duque de Bragança, foi pretendente ao trono de Portugal durante mais de meio século (1920-1976), mas só a partir de 1932, com a morte de D. Manuel II, congregou em seu torno a quase totalidade dos monárquicos portugueses. Sempre apoiou o Estado Novo, esperando que o regime evoluísse, mais tarde ou mais cedo, para a Monarquia.
Salazar soube manobrar com extrema habilidade esta questão, nunca fechando portas, mas, em simultâneo, não dando qualquer passo concreto no sentido desejado por D. Duarte Nuno, que, a partir de dado momento, deve ter perdido toda e qualquer esperança de vir a ser rei. Tudo isso, ligado a outros fatores, como a viuvez (1968) e as incertezas quanto ao futuro no Portugal de 1974-1975, agravou um quadro depressivo a que sempre fora atreito. Morreu aos 69 anos, precocemente envelhecido, jazendo em Vila Viçosa.
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